Júlia estava amarrada em uma estaca, presa por cordas por todo o corpo, como uma oferenda ao sacrifício. O cheiro férreo era de alguns cortes pelo seu corpo, que nem lembrava como tinham acontecido. Cansada, só desejava ver a mãe e a irmã novamente. Olhou para a noite com esforço. A luz da lua refletia apenas ela.  

 

   

 

  Lembrou-se das vezes que a mãe a chamou carinhosamente de “minha luz em meio a tanta escuridão”.